O Governo do Paraná enviou à Assembleia Legislativa, um projeto de lei que propõe mudanças nas 198 escolas cívico-militares do estado. Pela proposta, novas contratações de diretores militares passariam a ser para o cargo de monitores educacionais e não mais de diretor.
Além disso, o projeto prevê que a escolha dos militares da reserva para a função seja feita pela Secretaria de Estado de Esporte e Educação (SEED).
Atualmente, essa tarefa é feita pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP).
O projeto foi enviado na segunda-feira (7) e tramita sob regime de urgência.
Na quarta-feira (9), ele deve ser apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) durante sessão extraordinária.
Conforme texto, se aprovadas, as mudanças começam a valer em 2023.
A proposta também prevê que militares não usem mais fardas nem andem armados nas escolas. Eles passariam a usar uniforme próprio com identificação, ficando restrito policiais fardados ao lado de fora da instituição, para garantia de segurança.
Procurada, a liderança do governo não se manifestou sobre a proposta e disse que ainda a analisa.
Já a oposição afirmou manter a posição contrária ao modelo da escola cívico-militar.
O modelo foi implantado no estado há quase dois anos. Atualmente, mais de 120 mil alunos estudam em escolas cívico-militares no Paraná.