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Mortes no Paraná e Bahia por doenças de baixas ocorrências preocupam


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Em Londrina, um bebê de seis meses foi vítima de coqueluche e na Bahia, duas mulheres morrerem em decorrência da febre oropouche

Foto: Ilustrativa
Autoridades médicas estão preocupadas com avanço de doenças de baixas ocorrêcias no país

Um bebê de três meses morreu vítima de coqueluche no Paraná. O caso foi confirmado, na quinta-feira (25), pela Secretaria de Estado da Saúde. Esse é o primeiro óbito pela doença confirmado desde 2019.
De acordo com comunicado da SESA, a vítima era moradora de Londrina, no Norte do Estado. A pasta investiga ainda uma segunda morte pela doença: um bebê de três meses, residente em Irati, nos Campos Gerais.
De acordo com o Ministério da Saúde, que já foi notificado sobre a morte no Paraná, a coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por uma bactéria. Sua principal característica são crises de tosse seca, que pode atingir também a tranqueia e brônquios.
Uma das formas de proteção contra a coqueluche é a vacinação durante a gravidez, pois ajuda a proteger o bebê por meio da transferência de anticorpos.
Também na quinta-feira, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche no país. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.
As mortes foram de duas mulheres que viviam no interior da Bahia. Elas tinham menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, e apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao de dengue grave.
O ministério investiga também uma morte em Santa Catarina e se quatro casos de interrupção de gestação e dois de microcefalia em bebês têm relação com a doença em Pernambuco, Bahia e Acre.
Este ano, já foram registrados 7.236 casos de febre do oropouche, em 20 estados. A maior parte no Amazonas e em Rondônia.
A febre oropouche é uma doença viral. O vírus orov é transmitido, principalmente, por meio da picada de um mosquito conhecido como maruim (culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito culex.
Até o momento, não há tratamento específico para a febre oropouche. A terapia atual apenas alivia os sintomas.

 


Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do Portal Bonde/Agência Brasil
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