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Oposição aposta na pressão internacional para desgastar STF


Brasil Net

Uma comitiva de parlamentares brasileiros de oposição denunciou violações no Brasil na frente do Congresso Americano

Foto: Dr. Victor Hugo e Marco Aurélio
O ato em frente ao capitólio americano é o segundo movimento da oposição no cenário internacional

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A coletiva de imprensa organizada por parlamentares brasileiros nos Estados Unidos, na última terça-feira (12), mostrou que a oposição busca na internacionalização das pautas internas, uma forma de pressionar o Supremo Tribunal Federal a recuar no ativismo judicial.
Com as recentes penas aplicadas pela Corte aos envolvidos no 8 de janeiro, os congressistas buscam conscientizar autoridades estrangeiras sobre os atos do tribunal.
O reconhecimento das atitudes do STF por parte do deputado americano Chris Smith durante a coletiva, que acusou a Corte de censura, indica que os congressistas brasileiros conseguiram, em certa medida, maior atenção de agentes internacionais do que em ocasiões anteriores.
A recente crítica feita pelo bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e dono do X (antigo Twitter), sobre a prisão do motoboy Wellington Luiz Firmino, endossa a percepção dos deputados de que suas denúncias estão sendo ouvidas.
Firmino foi condenado pelo STF a 17 anos de prisão. No 8 de janeiro de 2023, ele subiu 28 andares e ficou isolado no alto de uma das torres do Congresso por mais de uma hora.
Questionado sobre a importância do evento em frente ao parlamento americano, o deputado Marcel Van Hatten (NOVO - RS), ressalta que o objetivo do ato era estimular o Legislativo dos EUA a pressionar o governo brasileiro.
Ele também afirmou que a relação entre Brasil e EUA é importante para a recuperação do Estado de Direito.
O ato em frente ao capitólio americano é o segundo movimento da oposição no cenário internacional em menos de um mês.
Em 24 de fevereiro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), discursou na CPAC 2024 e criticou os abusos do Judiciário no Brasil.
Ele citou a prisão de idosos e mulheres grávidas que estavam no 8 de janeiro, além da censura sofrida pela oposição em criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Gazeta do Povo
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