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Suposto 'óleo medicinal' vendido para tratamento de crianças autistas era droga, afirma Polícia Civil


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O produto acabava viciando as crianças, segundo a delegada responsável

Foto: Djalma Malaquias/Banda B
O produto era vendido em todo o Brasil

A delegada Aline Manzatto afirmou, em coletiva de imprensa da operação que prendeu um casal de Curitiba na manhã de terça-feira (30), que o “óleo de cannabis medicinal” vendido como medicamento para tratamento de crianças autistas e com epilepsia era, na verdade, droga.

Segundo a delegada, os suspeitos não tinham autorização da ANVISA para comercialização do produto e, ao verificar a forma da produção, foi constatado que era feita a extração do óleo da maconha e o líquido era misturado com azeite de oliva, “o que acabou, provavelmente, viciando essas crianças que acabavam usando para doenças”, disse Aline.

Os donos da empresa localizada em Curitiba, tinham um site e comercializava para todo o Brasil há cerca de 3 anos e atendia cerca de 1.200 famílias, segundo apuração da repórter Thais Travençoli.

Eles também não tinham formação em Química ou em áreas relacionadas com a saúde. Os rótulos dos medicamentos não possuíam o mínimo de informações necessárias para serem considerados medicamentos.

“Na plataforma, ele faz a propaganda do medicamento e afirma que o funcionamento está em ilícito civil. A principal prescrição é para crianças autistas ou que sofrem de ataques de epilepsia”, conta a delegada.

Os suspeitos podem responder por falsificação de medicação ou produtos destinados para fins terapêuticos, caso condenado pode pegar uma pena de 10 a 15 anos de prisão.

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da RIC Mais
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