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Mulher é demitida após pedir licença para cuidar de bebê reborn no Paraná


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Ela chegou a apresentar um atestado psicológico, mas a empresa recusou o documento

Foto: Ilustrativa
Abalada, ela alegou ter laços emocionais e profundos com o brinquedo

Mais um caso inusitado envolvendo bebês reborn chamou atenção no Paraná. Desta vez, em Quedas do Iguaçu, no centro-sul do Estado, uma mulher foi demitida após pedir afastamento do trabalho para cuidar da boneca hiper-realista, tratada por ela como um filho.

A mulher, que não teve o nome divulgado, chegou a apresentar um atestado psicológico para justificar o pedido de afastamento. Ainda assim, a empresa optou por demiti-la.

Abalada, ela relatou o ocorrido e alegou ter laços emocionais e profundos com o bebê reborn, que ela chama de filha. “Eu só queria cuidar da minha filha”, lamentou.

O caso repercutiu nas redes sociais e também entre os moradores de Quedas do Iguaçu.

“Em Quedas a gente já viu de tudo, mas isso foi novidade”, comentou um morador.

De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, o psicólogo pode emitir um atestado de afastamento apenas em situações de emergência e/ou urgência, quando o trabalhador apresenta um quadro de sofrimento mental grave e precisa se afastar do trabalho para receber tratamento adequado.

O art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), estabelece que o colaborador poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário em algumas situações, como nascimento do filho ou acompanhamento do filho em consultas médicas.

A lei vale para crianças humanas. No entanto, o colaborador pode contestar a decisão da empresa.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal CGN
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