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Garotas de programa relatam sumiço de clientes e especialista explica riscos do sexo durante a pandemia


Brasil Net

Alguns cuidados são tomados, no entanto um cliente ou outro não respeita, diz uma das garotas

Foto: Ilustrativa
A atividade não parou, porém sofre com algumas mudanças

A prostituição no Brasil é uma atividade não regulamentada, mas muito presente no dia a dia. Pelo menos até antes do começo da pandemia e agora fica a dúvida: garotas de programa continuam atendendo a clientela? A equipe de reportagem do Portal Banda B de Curitiba entrou em contato com algumas profissionais do sexo e descobriu que a atividade não parou, porém sofre com algumas mudanças.

Uma profissional, que o usa o nome Sandrinha e atende em na cidade, conversou abertamente com a reportagem. Ela destaca que o serviço diminuiu.

“O serviço deu uma boa caída, diminuiu bastante. Antes da pandemia eu tinha uma clientela de mais ou menos 5 ou 6 por dia, hoje tem dias que nem trabalho. Então a pandemia tem afetado muito, muito mesmo”, revelou Sandrinha.

Ainda segundo a garota de programa, alguns cuidados são tomados, no entanto um cliente ou outro não respeita.

“A questão do distanciamento, abraços e beijos com clientes é muito variável. Existem aqueles que respeitam e os abusadinhos, que não respeitam mesmo. Tenho feito o uso de máscara, álcool em gel, tomo banho logo depois de atender e sempre lavo as mãos”, detalha ela.

Fiscalização em apartamentos, casas noturnas, hotéis, ela ainda não viu. De acordo com o decreto estadual que suspendeu o funcionamento de diversos serviços no estado, motéis não podem funcionar, pelo menos até o final da vigência das medidas restritivas.

Os atendimentos de Sandrinha têm sido feitos principalmente dentro de residências e hotéis.

Mas e o sexo, está liberado durante a pandemia? José Valdez Madruga, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, esclarece que até agora não há provas de que o ato sexual cause contaminação pela Covid-19.

“A infecção pelo coronavírus se dá por via respiratória. A gente não tem até o momento prova de que existe transmissão sexual do vírus”, explica o consultor.

Valdez afirma ainda que todo cuidado é pouco, principalmente por causa de beijos e abraços, por exemplo. Também é importante usar máscara. “Desde que não chegue muito perto e faça sexo sem estar beijando, tudo bem. Preferencialmente de máscara”, recomenda.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações da Banda B
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