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Paranaense consegue na Justiça autorização para cultivo medicinal de maconha


Brasil Net

A mulher de 38 anos é portadora de tumor cerebral desde 2011

Foto: EBC
Folha da planta da maconha

Uma moradora de Curitiba, de 38 anos, conseguiu na Justiça autorização para cultivo medicinal de maconha. Portadora de um tumor cerebral desde 2011, ela passou a sofrer com o alto custo da importação do óleo de canabidiol, o que motivou a ação.

Em entrevista o advogado Anderson Rodrigues Ferreira explicou que a cliente passou a conviver com a doença em 2011 e até tentou o tratamento tradicional, mas os efeitos não foram os esperados. “Eram oito medicamentos e eles tinham um efeito colateral muito forte. Na busca por um tratamento alternativo, ela encontrou o óleo de canabidiol, que possui um valor altíssimo de importação. Como ela percebeu evolução, iniciou o cultivo na clandestinidade, mas por medo de uma batida policial, ela optou por procurar a Justiça e obter a autorização”, explicou.

O canabidiol foi retirado da lista de substâncias proibidas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde janeiro de 2015. A importação de medicamentos à base de maconha, se aprovado, passa por um procedimento de bagagem acompanhada, por remessa expressa ou por registro do licenciamento de importação. No caso desta curitibana, porém, o tratamento esbarrou no custo.

Segundo Ferreira, a importação para a família custava até R$ 3 mil, o que gerou o pedido. “A busca pela saúde é um bem constitucional e, com o cultivo, ela consegue manter a produção do óleo por um quarto do preço. Para se ter uma ideia, ela faz esse óleo em uma panela elétrica, de uma forma simples”, concluiu o advogado.

Como condições do salvo-conduto, a curitibana deve cultivar a maconha em até um metro quadrado e seguir um rigoroso cronograma apresentado à Justiça. Todos os exames realizados por ela, com a mostra da evolução no tratamento, também foram anexados ao processo.

 

 

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com reportagem do Portal Banda B
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