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Mexicano se passa de chefão da Lamborghini e engana políticos no Brasil


Brasil Net

Jorge Antônio Fernández Garcia é considerado foragido por crimes contra Sistema Financeiro Nacional, entre outros

Foto: Divulgação
O mexicano é o principal alvo da Operação Second Place da PF

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Um mexicano é o principal alvo da Operação Second Place, que teve início a partir da Operação Technikós, ocorrida no dia 27 de setembro de 2022.
A associação fraudulenta envolvida nos crimes, segundo a Polícia Federal, é formada por um cidadão mexicano e morador do Brasil que se intitulava indevidamente representante da marca de automóveis italianos Lamborghini.
Além de vender produtos da marca, ele participou do projeto de criação de uma criptomoeda relacionada à empresa e se associou a criminosos de outros estados envolvidos em pirâmides financeiras e movimentações de capital sem autorização do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários.
O empresário, identificado como Jorge Antônio Fernández Garcia, costumava dizer que abriria fábrica da Lamborghini em Santa Catarina.
Em 2021, chegou a fazer reunião com representantes do governo do estado para discutir a ideia. Os registros do encontro foram postados em páginas oficiais, mas acabaram apagados após a descoberta da farsa.
O investigado tem condenação que transitou em julgado, nos Estados Unidos, em 16 de junho de 2020, por falsificação de contrato e assinatura falsa. No processo, ele foi sentenciado a pagar US$ 6 milhões pelos crimes.
Agora, por não ter sido encontrado pela Polícia Federal, Jorge Antônio é considerado foragido.
Os delitos investigados são associação criminosa; crimes contra o Sistema Financeiro Nacional; estelionato; fraude com uso de ativos virtuais, valores mobiliários ou ativos financeiros; e evasão de divisas.
Somadas, as penas podem chegar a 21 anos de reclusão.
Durante a operação, as equipes da Polícia Federal cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão nas cidades de Rio do Sul, em Santa Catarina, Itapetininga e Campinas, no interior de São Paulo, Cabo de Santo Agostinho e Paulista, em Pernambuco e Belmonte, na Bahia.
A Polícia Federal também pediu o bloqueio de bens de nove pessoas físicas e seis de empresas.

 

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do Portal Metrópoles
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