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Ex acusa filho de Lula de violência física, moral e psicológica


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A mulher registrou um boletim de ocorrência eletrônico na terça-feira, na Delegacia da Mulher em São Paulo, afirmando ter sido agredida pelo filho caçula do presidente

Foto: Divulgação
Nas redes sociais, a vítima pediu que o presidente e sua família não sejam responsabilizados

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A ex-companheira do filho do presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva, Luís Claudio Lula da Silva, de 39 anos de idade, registrou um boletim de ocorrência eletrônico na terça-feira, na Delegacia da Mulher em São Paulo, afirmando ter sido agredida pelo caçula do político.
Ela narrou ter levado uma cotovelada na barriga em uma das brigas em janeiro deste ano ao se recusar a entregar o aparelho celular ao ex-companheiro.
Luís Claudio Lula da Silva foi procurado, mas não houve resposta.
Em seu Instagram, foi publicada nota assinada por sua defesa, afirmando que as declarações são fantasiosas, acusando a ex-companheira de calúnia, injúria e difamação.
A nota diz que os advogados vão tomar as medidas legais pertinentes.
O Palácio do Planalto também foi procurado pela reportagem, mas ainda não se manifestou.
No boletim de ocorrência, consta a informação de que Luís Claudio teria manipulado a vítima para não prestar queixa.
"Ser manipulada e ameaçada para não denunciar as agressões, sob a alegação de que o agressor é filho do presidente e que possui influência para se safar das acusações", diz o documento.
"Meu pai vai me proteger e você vai sair perdendo, eu vou acabar com sua alma. Vou falar para todos que você é uma insana, ninguém irá acreditar em você", teria dito o acusado, segundo a ex-companheira.
A vítima disse ainda que a violência se intensificou nos últimos anos, o que coloca em risco sua integridade física e mental.
Ela contou à polícia que chegou a ser afastada do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões.
A mulher alega ter sido hospitalizada com crises de ansiedade, que recebe ameaças e ofensas constantes do acusado, que a chamou de "doente mental", "feia" e "vagabunda".
A advogada da vítima confirmou os fatos narrados no boletim de ocorrência e disse que confia nas autoridades policiais.
Ela pediu para que o nome da cliente não seja divulgado.
A vítima afirmou que residiu com o filho de Lula por dois anos e que nesse período, ele chegava em casa "bêbado" e tentava entrar em seu quarto "de todas as formas", mesmo que ela "pedisse para ficar distante".
Ela afirma que ele manteve relações sexuais com outras mulheres "sem proteção".
"Contraiu infecção e me expôs em risco conscientemente”, afirma a vítima.
Nas redes sociais, a ex-companheira do filho de lula pediu que o presidente e sua família não sejam responsabilizados.
"Parem de responsabilizar os familiares por maldades de um homem adulto de 40 anos. São pessoas totalmente diferentes", escreveu.
A publicação foi excluída minutos depois.

 

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Folhapress
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