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Bombeira de Cascavel é referência de salvamento em qualquer lugar


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A 3º sargento Melania Cristine Giraldi, de 37 anos, foi uma das primeiras mulheres a entrar no Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, em 2005

Foto: Divulgação/3ª Sargento Melaina
Com 18 anos de casa, ela tem cursos de capacitação para atuar em todas essas frentes

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Na terra, no mar e no ar. Não tem terreno que seja novidade para a 3º Sargento Melania Cristine Giraldi, de 37 anos, uma das primeiras mulheres a entrar no Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, em 2005.
Hoje são 278 mulheres na corporação, um dos destaques desse mês dedicado às mulheres.
Com 18 anos de casa, ela tem cursos de capacitação para atuar em todas essas frentes, o que é para poucos, embora o ambiente aquático seja sua preferência.
A Sargento trabalha atualmente em Cascavel, no Oeste do Estado, e é considerada uma referência para as companheiras de farda.
Até mesmo o mais recente diploma adquirido tem relação com a água.
Segundo ela, o Curso de Capacitação de Operador Aerotático (COpAer), concluído no ano passado, foi uma oportunidade de ampliar a atividade de resgate aquático, realizado com apoio da aeronave.
Ela é a primeira bombeira militar do Paraná a fazer esse curso.
Embora já tenha elegido seu território ideal, Melania destaca que a instituição depende de todas as suas engrenagens para funcionar em sincronia e atingir seu objetivo primário: salvar vidas.
Quando passou no concurso para o Corpo de Bombeiros, ela cursava a faculdade de Matemática. Pouco antes de ser aprovada e iniciar a carreira como aluno-soldado, ela havia tentado concurso público para um banco e entrou para a instituição sem ter ideia de onde estava se metendo.
“Não vou negar que sempre me fascinou um emprego fora da rotina tradicional, de horário comercial. Mas não tinha informações de como era a rotina da corporação na época: escalas, treinamentos, atividades ao ar livre, fiscalização. Foi um aprendizado a cada instrução na escola de formação”, destaca a Sargento.
Ela fez cursos de capacitação e atuou como socorrista, guarda-vidas, mergulhadora, condutora de veículos e no combate a incêndios. Encarou de tudo. E a motivação é simples. Ela tem na ponta da língua a explicação sobre como é ser bombeira.
“É ter uma rotina com variáveis”, resume Melania.
Com larga experiência em tantas áreas, ela mostra respeito aos desafios de cada tipo de atendimento.
“Todas são muito técnicas, e a parte mais difícil é dominar todas elas em uma fração de tempo, logo após a sirene tocar anunciando o chamado”, complementa.
Quem transita por tantas especialidades diferentes não poderia agir diferente nos momentos de lazer. Esportista, ela tem dezenas de provas de triatlo no currículo. Um esporte com três modalidades.
Com a mesma determinação com que dá suas passadas, braçadas e pedaladas, ou quando executa as técnicas de salvamento em cada emergência, ela fala sobre o espaço atual da mulher na sociedade paranaense em geral.
“O cenário atual ainda apresenta desafios significativos. Apesar dos avanços, ainda há muitas áreas em que as mulheres enfrentam discriminação, desigualdade salarial, subrepresentação em cargos de liderança e violência de gênero. É essencial que continuemos a promover a conscientização e a educação em prol dos direitos das mulheres, a fim de criar uma sociedade mais justa e inclusiva para todos”, afirmou a Sargento Melania.

 

 

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Agência Estadual de Notícias
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