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12 mil garrafas de cerveja falsificadas são apreendidas no Sudoeste do Paraná

Um caminhão foi parado para fiscalização de trânsito e teve sua carga vistoriada pela falta de nota fiscal

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu na quinta-feira (29), em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, uma carga de 12 mil garrafas de cervejas falsificadas (mais de 7 mil litros da bebida), sendo transportadas em um caminhão com destino a Barracão, município localizado na mesma região do Estado.
O veículo, conduzido por um homem de 28 anos, foi parado para fiscalização de trânsito e teve sua carga vistoriada pela falta de nota fiscal, documento de porte obrigatório para o transporte de mercadorias.
Os policiais suspeitaram da qualidade dos rótulos das garrafas, então acionaram o apoio técnico da ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação) e da empresa lesada, que tiveram subsídios para realizar a prisão do motorista por crime contra a saúde pública.
A ABCF emitiu atestado preliminar para a aparente falsidade dos produtos, que deverá ser confirmada por perícia.
Durante a fiscalização, o condutor apresentou nota fiscal, emitida após a abordagem policial, com indícios de irregularidade.
O fato deverá ser apurado pela Receita Estadual do Paraná.
Foram apuradas outras irregularidades de trânsito, incluindo mau estado de conservação do veículo e a falta de descanso exigido por lei para motoristas profissionais, situações que também oferecem risco à segurança viária.
A ocorrência foi recebida pela Polícia Civil de Pato Branco, sendo o motorista preso sem direito à fiança.
O crime aplicável ao caso, falsificação de produto alimentício, tem pena de reclusão de até oito anos e é aplicável também a condutas acessórias, como distribuir e entregar a consumo.
O setor de bebidas, segundo dados da ABCF de 2023, é o segundo mais prejudicado com a falsificação no país.
A falsificação de alimentos representa um grande risco à saúde pública, mas também gera danos bilionários à economia, lesando consumidores, comerciantes e empresários que trabalham dentro da legalidade.

 

Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do Portal CATVE